Mensagens diversas do Astral

Mensagens Diversas do Astral



Por maiores que forem suas dificuldades e provações, mantenha-se calmo e sereno. Confie em Deus que não desampara nenhum de seus filhos. Nenhuma dor é eterna e, tudo, mais cedo ou mais tarde, passará. Nosso sofrimento começa a desaparecer quando começamos a entender o significado da dor.
O estado de rebeldia e contrariedade em relação ao sofrimento agrava nossas dores. Aceite tudo que lhe acontecer como vindo a seu favor e entenda que ninguém sofre sem motivo.
Deus é nosso Pai sábio e amoroso e jamais nos enviará fardos mais pesados que nossa capacidade de suportá-los.
A compreensão de que nada de mal nos acontece produz segurança interior.
Tenha compreensão e paciência diante das dificuldades surgidas.
André Luiz nos alerta dizendo: “a paciência em verdade é perseverar na edificação do bem a despeito das arremetidas do mal e prosseguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir”.
Prossiga lutando por tudo aquilo que considera justo, honesto, verdadeiro e confie que as tormentas passarão.
Jamais recue diante das dificuldades, pois elas são colocadas em nosso caminho para testar nossa capacidade de superação. Se o momento nos exige paciência, lembre-se de que Deus é paciência infinita.
Quando menos esperar as dores e dificuldades haverão passado, pois em um minuto apenas a tormenta acalma, a dor passa, o auxílio vem, o amor parte, o ausente chega e a vida muda.

Santúario Espírita Maria de Nazaré



 (Do livro: “Mensagens do Astral” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento)
“Não nos cumpre julgar o labor dos seres humanos; apenas desejamos destacar o “quantum” de renúncia e de trabalho que os humildes oferecem para o bem alheio. É óbvio que terá mais merecimento perante Deus a preta velha que, mesmo prejudicada no seu labor doméstico ainda presta serviços de amor ao próximo, no benzimento ou no “desmancho” gratuito, que a mulher que só o faz a troco de boa remuneração dos seus consulentes.
Mas não exagereis demasiadamente esse conceito do “dai de graça”, quando o aplicais exclusivamente no julgamento alheio, pois que recebidos “de graça” são todos os dons que recebeis de Deus, visto que ele é o verdadeiro doador da vida. Todos vós estais cheios desses dons: os olhos, as mãos, os ouvidos, o paladar, o olfato e o tato são dádivas que o Pai vos concedeu para o crescimento espiritual. No entanto, esses bens sublimes que muitos os transformam em instrumento para prognosticar a que da moral da irmã desavisada, o fracasso do amigo ou a decadência do cidadão íntegro.
A língua generosa é usada para a palavra acusadora, fescenina, blasfema e insultuosa; os ouvidos se aguçam na colheita da maledicência, da intriga e da notícia exagerada para as fontes de escândalo; as mãos, criadas para instrumento das bênçãos do trabalho, da carícia e do serviço ao bem, esbofeteiam, apontam defeitos, produzem o roubo, constroem canhões, punhais, revólveres e aparelhamento de morte de todo género! Os dons do olfato se pervertem na busca dos perfumes voluptuosos das alcovas do vício, ou das emanações do éter, ou da nicotina deprimente; o paladar deixa-se desregrar com os alcoólicos das tabernas ou com os corrosivos elegantes de etiquetas douradas!
Depois do mau emprego desses dons magníficos, que de graça o Pai vos oferece, cremos que é bem desculpável o ato da preta velha que aceita a moeda para o leite do filho ou o vestido para a filhinha, oferecendo, em troca, orações, bênçãos, simpatias, acompanhadas do indefectível “louvado seja nosso sinhô Zezuis-Cristo”!
A indústria da Fé, que é muito mais preferida pelos doutos do vosso mundo, aufere vultoso rendimento no mecanismo das rezas e dos louvores, sem que isso provoque censuras de vossa parte. A ciência, sob o aparato impressionante da terminologia clássica, também exerce, por vezes, o seu mister através do inglório comércio deliberadamente explorador da dor humana!”
Santúario Maria de Nazaré 



Médico de Almas

O menino Lucas nutria um grande amor por Rúbria sua companheira de brincadeiras.

Como cresceram juntos, Lucas acompanhou desde a meninice o precário estado de saúde da amiga.

Rúbria possuía a doença branca, e pouco se sabia na época sobre essa doença.

A enfermidade por vezes cedia, permitindo bem-estar a Rúbria por algum tempo, mas depois voltava, cruel.

Nas crises ela tinha terrível falta de ar e hemorragias pelo corpo. Muitas vezes Lucas a viu à beira da morte.

No entanto, houve um tempo em que a doença cedeu por vários anos. Durante aquele período o amor que Lucas sentia por Rúbria amadureceu.

Na época ele tinha aproximadamente 16 e ela 14 anos, e todos os planos da vida de Lucas incluíam Rúbria.

Lucas interessou-se pela medicina desde muito jovem e assim que estivesse pronto iria para a escola de medicina de Alexandria.

Mas, infelizmente, a jovem voltou a adoecer e depois de alguns meses de sofrimento físico ela morreu.

Naquele momento, toda alegria e serenidade, toda paz que Lucas sempre cultivara, se converteram em uma revolta sem tamanho, tristeza e dor indefiníveis.

Lucas sempre acreditou na existência de Deus, mas com a morte de Rúbria passou a sentir ódio de Deus.

Aquilo só podia ser uma maldição. Por que Deus levou justamente a sua amada, e com ela todos os seus planos de felicidades?

Como pôde Deus privar o mundo da presença de Rúbria?

Agora ela estava morta, perdida por toda a eternidade.

Lucas tornou-se inimigo de Deus e prometeu vingar-se, tamanha sua revolta, seu desespero, sua tristeza.

Decidiu medir forças com Deus. Toda vez que Deus tentasse levar alguém pela doença, ele iria curar esse alguém para que Deus não fosse vitorioso.

Mas Lucas tinha um coração amoroso, só estava ferido.

E apesar de sua briga com Deus devotou toda sua vida no auxílio aos desafortunados.

Mesmo tendo recebido muitas ofertas para trabalhar em Roma, a capital do império, ele preferia trabalhar como médico nos navios, pois sabia que deveria estar onde precisassem dele.

Mesmo magoado com Deus Lucas vivia as leis divinas. E por sua conduta e amor ao próximo acabou encontrando Paulo de Tarso, e através dele o consolo de que tanto necessitava.

A boa nova do Cristo acalentou o coração de Lucas, pois lhe mostrou a imortalidade da alma, a bondade e a justiça divina, a individualidade da alma, a possibilidade do reencontro com a mulher amada.

Quando o evangelho do Cristo abriu as portas do infinito ao jovem médico e lhe mostrou um Deus justo e bom, seu coração encontrou a paz que havia perdido com a morte da sua amada.

E Lucas passou a ser também médico de almas, aliviando corações dilacerados pela dor da separação, com o bálsamo do evangelho de Jesus.

Por sugestão de Paulo, o grande Apóstolo dos gentios, Lucas resolveu ser um divulgador da boa nova. Foi ele que escreveu o terceiro evangelho e os atos dos apóstolos.

Você sabia?

Você sabia que no início os seguidores do Cristo eram chamados “viajores”, “peregrinos”, “caminheiros”, e a comunidade deles se chamava “caminho”?

Por essa razão eram chamados “homens do caminho”.

E você sabia que foi Lucas quem sugeriu que os discípulos do cristo fossem chamados de cristãos?

Lucas, apesar da dor causada pela morte da mulher amada, não se entregou ao desânimo nem à depressão, mas foi à luta.

E foi com as mãos no trabalho que um dia ele encontrou o grande tesouro da sua vida: a certeza da imortalidade da alma.

Essa verdade que Jesus não só ensinou, mas voltou do túmulo para provar
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Santúario Espírita Maria de Nazaré


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